quarta-feira, 19 de setembro de 2007

The Show Must Go On

Uma das coisas engraçadas que aconteceram na minha vida foi entrar no fantástico mundo musical.
Lembro que a uns 9 anos atrás eu ganhei um violão do meu velho, era um Di Giorgio daqueles e nilon, bem bacana e talz. Lembro do velho trazendo o violão e dizendo que tinha pego como pagamento de um trabalho e tudo mais.
E chegou aquele negocinho, como eu sempre achei legal a ideia de ter banda, e sabem como é, moleque querendo ter banda e tudo mais, comecei a arranhar a violinha, Foram uns 6 meses sem tocar bosta nenhuma, nem acordes direito saiam daquela peça com 6 cordas.
Comecei a tocar na igreja (hauhuahuauh boa parte dos kras que eu conheço também começaram assim), e depois de um tempo resolvi que deveria ter uma guitarra. Acho que foi influencia da minha veia roqueira e tudo mais, e adiquiri pela modica quantia de 40 mangos uma Tonante (quem toca sabe que é um dos instrumentos mais bizarros e divertidos do mundo), e la fui eu, mesmo com meu velho reinando, ter uma guitarrinha. Logo depois troquei essa mesma guita por uma outra, montei uma bandinha, toquei baixo, guitarra, mudei de cidade, e continuei migrando de instrumento, até ser jogado pra ideia de vocalista. Mas a prosa hoje não é exatamente sobre minhas peripercias musicais e bandas que formei, mas sim sobre o lance de ter uma banda.
Quem tem banda (ou já teve) sabe quão divertido ou porre pode ser uma banda, normalmente a banda é como um namoro, mas a diferença é que vc lida com uns 3 caras, que sempre fecham a lenha, mas que normalmente se entendem em cima de um palco. Mas o engraçado são as coisas que acontecem nesse meio.
Normalmente quando se começa uma banda (ainda mais quando se é moleque) as ideias musicas se resumem em algum cover de bandas que se curte, com o unico e principal motivo de pegar garotas (desculpem quem for contra essa ideia, ou mente ou não é o tipo que gosta de garotas), depois vem os showzinhos com grana (em que você não desembolsa pra tocar), mas ainda a caça as garotas tá de pé.
Se fosse pra contar todas as histórias que já passei com banda, acho que poderia escreve pelo menos um livreto de algumas páginas sobre isso.
Mas o grande barato são os amigos que se conhece nesse meio, ver comos os caras da tua primeira banda, ou pararam, ou evuluiram pra cacete.
Banda é um vício filha da puta, e quase igual você ter experimentado a primeira transa da tua vida, você não quer largar mais.
Mas também se encontra um bando de filhas da puta no meio, gente que por ter 3 shows acha que vai salvar o rock, ou o pop, ou o que seja, que esquece que tem gente com bem mais estrada, e bem, bem, mais humilde.
Mas não da pra generalizar. Por isso povo, comprem guitarras, baixos, baterias, oboes, enfim, o que der na telha, e montem uma banda, nem que seja apenas pra tocar aos fins de semana, pois é uma das coisas mais engraçadas, etilicas, e divertidas das suas vidas.

Pra não esquecer, estamos na torcida pela saida de um novo projeto de banda na vida desse velho novo rapaz.

Abraços a todos

Hagg